Assim
como o nosso corpo precisa de alimentos para se desenvolver fisicamente,
também, o nosso intelecto precisa do “leite,” tirado dos arranjos estéticos e
verdadeiros das palavras, na poesia, na música, enfim, nos bons livros e
periódicos. A leitura e a escritura- binômio perfeito na formação da cidadania.
Basta para isso, que, não só os governos, como também, as escolas, as famílias
invistam na política da educação integral e sentimental.
A
primeira ação a favor de cidadãos conscientes e criativos, críticos e livres,
inventivos e respeitosos com os direitos básicos de qualquer cidadão-irmão, é a
educação de qualidade. Para isso acontecer, é necessário e indispensável,
urgente e imediato que os governantes, as autoridades educacionais, escolas,
professores bibliotecários e as famílias invistam em bibliotecas, com bons livros,
com todos os tipos de periódicos, para criar o hábito da leitura que gera
inúmeros benefícios, como: aprimoramento do vocabulário, estimulação da
criatividade, competência na interpretação, formação do senso crítico e diversos
outros benefícios.
Tanto
a leitura como a escritura são práticas sociais de suma importância para o desenvolvimento da cognição humana. Todo
aluno do ensino fundamental, como do ensino médio e mesmo universitário precisa
saber redigir desde uma simples carta, uma procuração, um atestado até um termo
de doação ou um testamento, pois são exigências das circunstâncias da vida.
Para que isso se torne domínio e competência efetiva dos brasileiros, estes
precisam cultivar o hábito prazeroso da leitura, como também a prática
eficiente da escrita, nas diversas modalidades dos gêneros textuais.
Há,
porém, estudos que apontam que, no Brasil, a média de leitura dos brasileiros é
de um e no máximo três livros por ano, o que nos deixa numa das posições baixas
em relação a outros países da América Latina, por exemplo, a Argentina, que atinge
a média anual de doze livros por habitante. Esta realidade torna-se mais
clarificada, quando se pensa no problema do “ analfabetismo funcional”, ou
seja, o conhecimento do código linguístico unida à limitada capacidade de
interpretar os textos o que se tornou um dos principais problemas da educação
no país, visto as estatísticas apresentadas não só pela mídia como pelas
próprias autoridades governamentais.
Esse
problema estrutural se deve a precariedade do ensino no país e a falta de
incentivos que apoiem o hábito e a importância da leitura nas escolas. Ainda
assim, é indispensável gritar aos quatro cantos desse país que há centenas e
centenas de escolas e professores que praticam ricas e inéditas experiências
nas áreas da leitura e da escritura, mas que ainda, são consideradas “ILHAS DE EXCELÊNCIA”.
Portanto,
não só o escritor Monteiro Lobato disse com todas as letras: “Um país se faz
com homens e livros”. Não só a ex-ministra da cultura, Ana de Hollanda,
registrou: “Um país rico é um país de leitores.” E Bill Gates, com estas
palavras, tornou-se célebre: “Meus filhos terão computadores, sim, mas antes,
terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de
escrever- inclusive- a sua própria história”.
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