Leiam o Texto: Qual o motivo de tanta euforia? (Profª Schirley)
Basta ler a história do Carnaval, no Brasil, e você
entenderá, perfeitamente, a sua evolução.
EVOLUÇÃO? Em que sentido?
Hoje, é considerada a festa de maior importância na
atividade comercial. Empresários do jogo
do bicho e de outras atividades empresariais começaram a investir na tradição
cultural. A Prefeitura do Rio de Janeiro passou a colocar arquibancadas na
Avenida Rio Branco e a cobrar ingresso para ver o desfile. Em São Paulo,
também, houve esse desenvolvimento. Você sabia que em 1984, foi criado, no Rio de
Janeiro, o Sambódromo, sob o mandato do ex-governador Leonel Brizola? Então, o carnaval, além de ser uma tradição
cultural brasileira, passou a ser um lucrativo negócio do ramo turístico e do
entretenimento.
Qual foi o objetivo desse entretenimento?
Carnaval, pode-se dizer que é um Entrudo mal
intencionado?
É cafonice? É festa cheia de excessos e de existência
improdutiva?
Se não rolasse tanta bebida, tanta nudez, tanta
fantasia luxuosa, tanto dinheiro e não
existisse tanta gente passando fome e morrendo nos corredores dos hospitais,
sem recursos; tanta falta de investimentos na educação de qualidade, até que
seria uma diversão saudável.
Será que a provocação interesseira dessa alegria não
é para esconder as tristezas do povo, as injustiças e o mal da corrupção? Será
que enfeitiçam os brasileiros para cantarem e não chorarem e não protestarem?
Está na hora de dar um basta:
- menos purpurina, menos nudez;
- menos dinheiro para as alegorias;
A harmonia vem da evolução da alma das pessoas, nãos
das alegorias.
A vida é linda, mas a “ lindeza do lindo mais lindo
que há no lindíssimo, vem da justiça, da igualdade, do respeito e do amor pelo
brasileiro.
Enquanto você esquece desses valores e sentimentos
nobres, os detentores do falso Poder,
apoiam essa orgia, pois continuam
sugando do povo cada gota de sangue e cada centavo que podem roubar.
São vários dias em que as ruas desse imenso Brasil
ficam tomadas de foliões, gritando e cantando de alegria.
E eu pergunto:
- Qual é o motivo de tanta euforia?
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