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O Pato
O pato perto da porta
O pato perto da pia
O pato longe da pata
O pato pia que pia.
O pato longe da porta
O pato longe da pia
O pato perto da pata
É um pato que nem pia.
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Caixa mágica de surpresa
Um livro
é uma beleza,
é caixa mágica
só de surpresa.
Um livro
parece mudo,
mas nele a gente
descobre tudo.
Um livro
tem asas
longas e leves
que, de repente,
levam a gente
longe, longe.
Um livro
é parque de diversões
cheio de sonhos coloridos.
Cheio de doces sortidos,
Cheio de luzes e balões.
Um livro
é uma floresta
com folhas e flores
e bichos e cores.
É mesmo uma festa,
um baú de feiticeiro,
um navio pirata do mar,
um foguete perdido no ar,
é amigo e companheiro.
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TEM
TUDO A VER
A poesia
Tem tudo a ver
com tua dor e alegrias,
com as cores, as formas, os
cheiros,
os sabores e a música
do mundo.
A poesia
tem tudo a ver
com o sorriso da criança,
o diálogo dos namorados,
as lágrimas diante da morte,
os olhos pedindo pão.
A poesia
tem tudo a ver
com a plumagem, o voo e o canto,
a veloz acrobacia dos peixes,
as cores todas do arco-íris,
o ritmo dos rios e cachoeiras,
o brilho da lua, do sol e das
estrelas,
a explosão em verde, em flores e
frutos.
A poesia
_ é só abrir os olhos e ver_
tem tudo a ver
com tudo.
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AS TIAS
A
tia Catarina
cata
a linha.
A
tia Teresa
bota
a mesa.
A
tia Ceição
amassa
o pão.
A
tia Lela
espia
a janela.
A
tia Cema
teima
que teima.
A
tia Maria
dorme
de dia.
A
tia Tininha
faz
rosquinha.
A
tia Marta
corta
batata.
A
tia Salima
fecha
a rima.
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A CASA
E O SEU
DONO
Essa
casa é de caco
quem
mora nela é o macaco.
Essa
casa tão bonita
quem
mora nela é a cabrita.
Essa
casa é de cimento
quem
mora nela é o jumento.
Essa
casa é de telha
quem
mora nela é a abelha.
Essa
casa é de lata
quem
mora nela é a barata.
Essa
casa é elegante
quem
mora nela é o elefante.
E
descobri de repente
que
não falei em casa de gente.
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NAS RUAS DA
CIDADE
Lá
na rua 21,
o
pipoqueiro solta pum.
Lá
na rua 22,
O
português diz: pois-pois.
Lá
na rua 23,
João
namora a bela Inês.
Lá
na rua 24,
a
Aninha tirou retrato.
Lá
na rua 25,
caiu
um barraco de zinco.
Lá
na rua 26,
o
sorveteiro quer freguês.
Lá
na rua 27,
Pedro
chama a prima Bete.
Lá
na rua 28,
a
Verinha vende biscoito.
Lá
na rua 29,
a
molecada só se move.
Lá
na rua 30,
paro,
pois a rima já não pinta.
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