A Constituição Brasileira prevê
direitos básicos para o cidadão: direito à saúde, à educação, à cultura, ao
esporte, à liberdade de expressão e outros direitos. Mas, eis que surgem,
constantemente, mediante circunstâncias sociais, econômicas e políticas,
questionamentos de várias naturezas. O principal, nos últimos tempos é: será
que temos plenos direitos à liberdade de expressão, Já que existem tantas
intolerâncias e ações de terrorismo?
Sabe-se,
através da história da humanidade, que muitas mudanças e progressos, tanto
sociais, quanto políticos, ocorreram através de revoluções ou conflitos. Um
exemplo disso foi a Revolução Francesa em que a Aristocracia vivia em um luxo
extremo e tinha poder absoluto, enquanto o povo vivia na pobreza, com fome, sem
a liberdade de se expressar. Foi com a revolução que o cenário mudou para o que
conhecemos hoje, onde todos têm direitos e nascem livres.
Não
foi diferente, aqui, no Brasil, com o movimento da Semana da Arte moderna e com
a revolução de 1964. Muitos brasileiros foram presos, torturados, exilados e
até mortos, em nome da democracia e da liberdade de expressão. Na década de 70
e 80, o jornal “O Pasquim” também sofreu muita repressão e houve muitas prisões
de dirigentes, escritores e artistas, por fazerem oposição ao Regime Militar.
Esse Jornal era o porta-voz da indignação social brasileira.
Os
intelectuais, os atores, músicos, escritores da literatura, tanto literária,
quanto informativa, deixam em suas obras, sejam livros, romances, novelas,
peças de teatro, músicas e outros gêneros, espaços vazados explícitos ou
implícitos, os reclames, os protestos, as indignações sobre as injustiças, a
corrupção, as diversidades, enfim, sobre os desmandos políticos a favor, apenas,
de uma minoria, implantando, cada vez mais, as distâncias culturais, sociais e
econômicas.
Portanto,
a liberdade de expressão deve ser um direito de todos, praticado, livremente,
através da imprensa escrita ou falada, sempre com responsabilidade e verdade. O
livre exercício do direito de opinar, criticar, caricaturar e denunciar exige
reflexão e ética. É direito de todos se rebelar contra as desigualdades ,
contra a corrupção, contra as injustiças, enfim, contra as distâncias
culturais, sociais e econômicas, tão cruéis e subumanas.
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