quarta-feira, 1 de março de 2017

LITERATURA DE CORDEL - Ana Schirley Favero

   Literatura de Cordel é um tipo de poema popular oral e impresso em folhetos, geralmente expostos para venda. Pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome.
   O nome de CORDEL é original de Portugal, que tinha a tradição de pendurar folhetos em barbantes.
  Essa tradição se espalhou para o Nordeste do Brasil, onde o nome acabou sendo herdado.
   A literatura de cordel é escrita em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras.
    As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. 
   Os autores recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola.
   Os temas incluem fatos do cotidiano, episódios históricos, temas religiosos, políticos e outros. O cordel é muito usado para fazer críticas sociais e políticas. A literatura de cordel é produção típica do Nordeste, em especial nos Estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.    

Principais cordelistas:
Patativa do Assaré,
Bráulio Teixeira,
Bráulio Bessa,
Ivanildo Vilanova,
Ariano Suassuna,
Mestre Azulão,
Arievaldo Viana Lima,
Aderaldo Ferreira Araújo,
Apolonio Alves dos Santos,
Elias A. de Carvalho,
Expedito Sebastião da Silva,
Firmino Teixeira do Amaral,
João Martins de Athayde e tantos outros...

Importante nota: Bráulio Bessa, toda sexta-feira, está presente no Programa “ENCONTRO” de Fátima Bernardes. O tema em pauta é cantado por Bráulio Bessa.  Vale a pena acompanhar. 

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