Literatura
de Cordel é um tipo de poema popular oral e impresso em folhetos, geralmente
expostos para venda. Pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome.
O nome de CORDEL é original de Portugal, que
tinha a tradição de pendurar folhetos em barbantes.
Essa
tradição se espalhou para o Nordeste do Brasil, onde o nome acabou sendo
herdado.
A
literatura de cordel é escrita em forma rimada e alguns poemas são ilustrados
com xilogravuras.
As
estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos.
Os
autores recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de
viola.
Os
temas incluem fatos do cotidiano, episódios históricos, temas religiosos,
políticos e outros. O cordel é muito usado para fazer críticas sociais e
políticas. A literatura de cordel é produção típica do Nordeste, em especial
nos Estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.
Principais cordelistas:
Bráulio Teixeira,
Bráulio Bessa,
Ivanildo Vilanova,
Ariano Suassuna,
Mestre Azulão,
Arievaldo Viana Lima,
Aderaldo Ferreira Araújo,
Apolonio Alves dos Santos,
Elias A. de Carvalho,
Expedito Sebastião da Silva,
Firmino Teixeira do Amaral,
João Martins de Athayde e tantos
outros...
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